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Formigas

As formigas são insetos sociais que vivem em colônia, onde cada  indivíduo   cumpre deveres definidos conforme funções e/ou evolução.  Existem mais de 10.000 espécies de  formigas, mas apenas 1% tornou-se pragas ao competirem com o ser humano nas lavouras ou invadindo os centros urbanos.

As espécies de formigas que invadem as residências, o fazem à procura de abrigo e alimento. O Brasil apresenta cerca de 2.000 espécies descritas, sendo que destas apenas 20 a 30 são consideradas pragas urbanas. Estas são chamadas genericamente de formigas urbanas.

A maioria não precisa cavar  ninhos. Dependendo da espécie abrigam-se em frestas dos alicerces, fendas nas paredes, vãos de argamassa, atrás de azulejos, junto aos batentes de portas e janelas, conduítes de energia ou telefone, isolamento de fogões, atrás de móveis e nos próprios móveis, molduras de quadros, no interior de equipamentos eletro-eletrônicos, pias, gabinetes, vasos de plantas, armários, caixas de força e diversos outros locais.

Alimentam-se de líquidos, insetos mortos, ratos, outros vertebrados e  substâncias que contenham açúcar e / ou proteína. Têm dois estômagos: O primeiro também chamado de papo serve para armazenar o alimento pré-transformado em gel para ser repassado a outras formigas, inclusive às rainhas. O segundo estômago é para seu próprio metabolismo. Necessitam muito de água.

As espécies consideradas pragas são as formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) representadas pelos gêneros Atta e Acromyrmex e as formigas domésticas.

As formigas domésticas que invadiram  os centros urbanos e tornaram-se pragas são:

– FORMIGA ARGENTINA (Linepithema humile)

– FORMIGA CARPINTEIRA (Camponotus spp)

– FORMIGA FARAÓ (Monomorium pharaonis)

– FORMIGA DAS FLORES (Monomorium floricola)

– FORMIGA FANTASMA (Tapinoma melanocephalum)

– FORMIGA DE FOGO ou PIXIXICA (Wasmannia auropunctata)

– FORMIGA LOUCA (Paratrechina longicornis)

– FORMIGA LOUCA (Paratrechina fulva)

– FORMIGA LAVA PÉS (Solenopsis spp)

– FORMIGA ACROBATA (Crematogaster spp)

 FORMIGA CABEÇUDA (Pheidole spp)

O ciclo de vida das formigas se completa em 4 estágios: ovo, larva, pupa e adulto. O tempo gasto para que o ciclo se complete é bastante variável de uma espécie para outra. Além disso, fatores climáticos  como calor e frio podem contribuir para que este tempo seja maior ou menor.

As formigas cordateiras provocam estragos em plantações, destroem gramados, jardins, campo de futebol e praças.

Algumas espécies de formigas urbanas podem causar grandes prejuízos, contaminando ambientes, embalagens e produtos, danificando estruturas de madeira, aparelhos eletro-eletrônicos, materiais de laboratório, plantas etc.

Além do incômodo e das alergias provocadas pela picada, representam um risco à saúde, sobretudo em áreas como indústrias de alimentos, laboratórios de pesquisa, fábricas de rações, depósitos de medicamentos e gêneros alimentícios etc. Representam um problema especial na produção e estoque de alguns produtos, como mel, doces em geral e farinhas.

Tornam-se um problema na saúde pública quando infestam hospitais pois são vetores mecânicos de microrganismos patogênicos como vírus, bactérias, fungos que podem desencadear  infecções hospitalares. Isso ocorre devido a esses insetos circularem livremente pelas diferentes instalações, entrando em contato com material infectado (ferimentos, ataduras usadas, lixo, etc) e, posteriormente, com pacientes, alimentos, medicamentos, aparelhos, utensílios, enfermarias e salas de UTI´s.

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